quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Defeito em carro gera indenização de R$ 8 mil por dano moral

Há tempos não mando notícias do Grand Siena, uma vez que não há novidades sobre o mesmo. O carro continua com o volante torto e com o barulho quando está rodando abaixo de 80km/h.

Abaixo uma notícia extraída do portal Terra, sobre um cliente que ganhou ação por danos morais contra uma montadora uma vez que seu carro apresentou 3 vezes o mesmo defeito. 

Como deverá ser a decisão da Justiça num caso em que o carro apresenta o mesmo defeito desde quando saiu da concessionária?


Fonte: Portal Terra




Defeito em carro gera indenização de R$ 8 mil por dano moral

Consumidor entrou com ação após o cabo da embreagem do automóvel quebrar três vezes no período de seis meses


A 36ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão que condenou a Peugeot e uma concessionária a indenizarem um proprietário em R$ 8 mil por dano moral após o veículo que ele comprou apresentar o mesmo defeito três vezes em um período de seis meses.
De acordo com a decisão, além da indenização, a empresa terá de ressarcir o valor do carro e os prejuízos do reclamante com despesas de táxi, gastos com oficina, aluguel de garagem e honorários advocatícios.
O consumidor entrou com ação contra a Peugeot e a concessionária após o cabo da embreagem do automóvel quebrar três vezes no período de seis meses. De acordo com a Justiça, o relator do processo reconheceu o vício de fabricação e destacou em seu voto que a “injustificada demora na solução do problema configurou o dano moral”.
As empresas já entraram com recurso da decisão. O Terra entrou em contato com a Peugeot que afirmou que o caso está "em discussão na Justiça" e não irá se pronunciar "em função disso".

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Revista Auto Esporte: atendimento em concessionárias da Fiat deixa a desejar.

Fonte: Revista Auto Esporte

Fiat Palio Fire tem descontos, mas atendimento nas lojas deixa a desejar.

Abatimentos podem chegar a R$ 1.190, mas vendedores pecam no contato com possíveis compradores. Confira nossa avaliação do atendimento das revendas
por GUILHERME BLANCO MUNIZ

 
Fiat Palio Fire 2014 (Foto: Guilherme Blanco Muniz/Autoesporte)







É verdade que o Fiat Palio Fire é atualmente o carro mais barato do Brasil e mostrou que tem bons atributos para a faixa de preço em que concorre. Mas, uma coisa é fato: comprar uma unidade do hatch de entrada pode não ser das tarefas mais fáceis. Visitamos concessionárias da Fiat em São Paulo para conferir como é a qualidade do atendimento e, na maioria dos casos, o comprador parece ter que se esforçar para avançar na negociação.
Qualidade de atendimento
Visitamos três lojas e em todas tivemos que aguardar por um tempo significativo até que um vendedor se aproximasse. Em uma delas, inclusive, foi necessário abordar um representante em sua mesa para que a negociação começasse, já que não havia recepcionista e nenhum lojista se prontificou a nos atender.
Fiat Palio Fire 2014 exposto em loja (Foto: Guilherme Blanco Muniz/Autoesporte)
Contato feito, chegava a hora de questionar os vendedores sobre tudo que queríamos saber. Raros foram os momentos em que os vendedores informavam algo que não era perguntado. No entanto, todas as informações sobre motorização, capacidade de carga e reestilização foram respondidas corretamente.
Conferir o espaço do porta-malas também não foi das tarefas mais fáceis: em uma das lojas, foi preciso insistir para que o vendedor buscasse a chave do carro e em outra revenda o vendedor optou por rebater os bancos traseiros para abrir a tampa do espaço de carga pelo sistema de emergência.
Infraestrutura
Todas as concessionárias consultadas tinham apenas uma unidade do carro em exibição, quase sempre na versão duas portas. Isso dificulta a vida dos interessados em comprar a configuração que representa nada menos que 75% das vendas do Palio Fire. Apesar de nenhuma revenda ter unidades para test drive, todos os vendedores se dispuseram a agendar uma data para colocar um carro de exposição na rua.
Em uma das lojas, o vendedor nos mostrou a versão anterior do Palio Fire como se fosse a atual. Questionado por três vezes se a versão 2014 era exatamente igual àquela, ele garantiu que sim. As diferenças no acabamento interno, no painel de instrumentos e em detalhes externos deixam claro que o lojista nos oferecia um modelo antigo.
Fiat Palio Fire 2014 (Foto: Guilherme Blanco Muniz/Autoesporte)
Negociação
Condição de financiamento
Todas as revendas oferecem a taxa de 0,99% ao mês como melhor condição para financiar o Palio Fire. Para isso, é necessário dar uma entrada de 30% do valor do carro e quitar as parcelas em até 36 meses.
Apesar de a montadora ter oficializado um encarecimento nos preços nas duas versões do Palio Fire recentemente, as lojas da capital paulista ainda oferecem carros com os preços anteriores. A unidade quatro portas mais barata custa R$ 25 mil, cerca de R$ 1.190 a menos do que os preços tabelados atualmente e próximo dos R$ 25.990 cobrados anteriormente. A versão duas portas básica parece ter menos descontos e pode ser encontrada por R$ 24 mil, próximo dos R$ 24.190 tabelados atualmente pela Fiat.
Todos os vendedores garantiram ter o carro a pronta entrega, especialmente as versões mais básicas. Em uma das revendas, levar a versão quatro portas com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e preparação para o som, demoraria cerca de 40 dias. Apesar de oferecerem direção hidráulica e ar-condicionado por preços semelhantes aos encontrados no site da montadora, todos os vendedores ofereceram sistemas de som mais caros do que o modelo que oficialmente custa R$ 182. Com oferta de aparelhos de até R$ 500, um dos lojistas nos orientou a comprar o som em um mercado das proximidades para adquirirmos modelos mais completos.
Avaliação de experiência: INSATISFATÓRIO
A oferta de carros ainda sem o reajuste de preços anima os possíveis compradores, mas o caminho a ser feito até chegar ao fim da venda pode ser mais complicado do que se espera. Apesar de os vendedores estarem bem informados, muitos apenas respondiam o que era perguntado e não pareciam se esforçar para avançar na negociação. A necessidade de insistir para abrirmos o porta-malas e a oferta de um modelo fora de linha como se fosse atual pesam contra.